O amor

Sobre o Amor
Poucas coisas são tão belas quanto o amor, mas também poucos são os sentimentos tão confundidos quanto o amor.
O achar que se ama transforma as pessoas faz com que elas se sintam donas de outras, criam-se exigências , expectativas.
O amor é livre, o amor não cobra, o amor não exige…
Alguns sentimentos tem em si o costume de quererem se disfarçar de amor… E dessa maneira é que muitas vezes nos perdemos na essência das coisas.
Perdemos tempo nos preocupando e alimentando coisas tão pequenas, tão mixas. Que nos esquecemos o real propósito de estar onde estamos. Afinal as picuinhas, as coisas pequenas, a inveja, o ciúme, já trataram de apoderar-se de nosso corações. E esses são sentimentos muito barulhentos costumam não deixar nossas mentes em paz, já o amor não… Ele é silencioso, ele costuma ser discreto e aparecer em pequenas atitudes.
Como um quarto sujo o amor encontra nossos corações inundado de vícios, de egoísmo, de orgulho, de prepotência e de arrogância. Esse sentimentos pequenos criam uma força tão grande, pois são alimentados por nós, que forjam o amor. Nos fazendo acreditar que isso tudo de fato é o amor.
Mas o amor é muito mais puro e muito mais leve e não existe para satisfazer a ninguém, ele não pretende nada, ele não espera nada, ele simplesmente existe. Existe no silencio, existe no riso frouxo que se abre só, quando acionado por um pensamento.
O amor é grandioso, mas não tem pretensões de ser… Ele e simples e belo como o desabrochar da flor, que mesmo sabendo o quão lindo é, não espera plateia para dar o melhor de si.
Antes acreditar que ama a tudo e a todos pense na essência do amor…
Ela é pura!”
Vó Catarina



Via : http://remizerkowski.tumblr.com/post/38345890093/sobre-o-amor-poucas-coisas-sao-tao-belas-quanto